NOME: Joaquim dos Santos Silva
2º Período, Faculdaddes SPEI, Campus Centro
Curso: Gestão Comercial
7ª semana
Um pequeno aparelho, que cabe no seu bolso, pode ajudar a calcular a quantidade de bebidas para uma festa, a escolher entre várias cores de gloss, localizar o bar ou a concessionária mais próximos da sua casa, avisar se é hora de renovar o protetor solar e, se você quiser, é capaz até de fazer ligações. Tudo isso graças aos aplicativos, programas criados especialmente para celulares e que viraram febre entre usuários de smartphones. Percebendo isso, publicitários e marqueteiros têm apostado nessas ferramentas como um novo canal de contato com os consumidores.
O iTunes, programa da Apple que comercializa os aplicativos, é um exemplo de como a aposta tem crescido entre as empresas. Há uma lista enorme de opções para download, assinadas por empresas dos mais variados segmentos – de livrarias a construtoras, de marcas de cosméticos a redes de fast food ou time de futebol. É só escolher que tipo de utilidade – ou inutilidade – agrada mais.
As funções são as mais variadas. A própria F.biz criou um aplicativo para a Trident que "congelava" a tela do iPhone para que o usuário pudesse escrever ou fazer desenhos nela – numa referência à propaganda que estava no ar. A rede de lojas de artigos esportivos Centauro preferiu apostar na oferta de serviços e combinou a onda dos aplicativos com a das corridas de rua. O "Treinador Centauro" foi lançado no ano passado e oferece orientação de treinamento para quem quer correr ou caminhar. Criado com a ajuda de uma assessoria esportiva, o aplicativo oferece treinos semanais e está instalado hoje em cerca de 10 mil aparelhos – 40% deste número em celulares iPhone.
O aplicativo, claro, também traz uma espécie de vitrine de produtos, com opções de tênis e outros artigos para a prática do esporte. "Temos 100% de retorno na interação entre a marca e o cliente. O que, sem dúvida, é um ganho de valor para o grupo. Quanto mais conseguirmos oferecer um serviço de qualidade, que incentive o esporte, isso significará um ganho para o cliente e para a rede, pois estamos potencializando o core do nosso segmento, o esporte."
Festa portátil
Lançado há pouco mais de um ano, o aplicativo da marca de cerveja Heineken ajuda o usuário a localizar bares que oferecem a marca na sua cidade – combinado com o sistema GPS, ele também pode traçar a rota até eles. O aplicativo também colabora na organização de uma festa – o "Party Makers" faz o cálculo da quantidade de bebida necessária. Para isso, basta você informar o tipo de eventos, onde será a festa, em qual horário e qual a quantidade de homens e mulheres presentes. O programa faz o cálculo de quantas latinhas, garrafas ou barris da bebida serão necessários, e ainda mostra a quantidade ideal de gelo para a festa.
Patrocínio
O custo para fazer um aplicativo, diz o diretor da F.biz, varia conforme a complexidade da ferramenta e também do seu uso – quanto mais plataformas, mais caro. A maioria dos projetos, segundo Castelo, varia entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. "Não é um investimento alto, se pensarmos no retorno", diz. "Outro conceito interessante que também vem crescendo muito é o patrocínio de aplicativos. É o caso da Bohemia, por exemplo, que assina o guia de bares e restaurantes da Veja São Paulo."
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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