quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

“Temos um Marketing de Formiguinha”

Neila Matozo dos Santos
Faculdades Spei
Campus: Água Verde
3° período de Administração

“Uma ação de marketing barata ajudou a transformar o espumante brasileiro”.
Nos últimos dez anos, o segmento de espumantes mantém um crescimento contínuo aqui no Brasil. Nas prateleiras, marcas como Geisse, Panizzon e Valduga, premiadas lá fora e ainda pouco conhecidas aqui, ganham espaço ao lado de Chandon, Miolo e Salton. Graças às campanhas de marketing o espumante brasileiro deixou para trás a imagem da sidra popular e ganhou ares de satisfação.
A venda de espumantes no Brasil movimenta anualmente R$400 milhões. Pelas projeções do setor, enquanto outros segmentos de bebidas investem até 15% do faturamento em marketing, o de espumantes gira em torno de 8%. "Não temos recursos para investir em mídia de massa, como os comerciais em televisão, mas aprendemos a potencializar as ações de relações públicas", diz Degese, diretor-geral da Chandon do Brasil.
Ampliar o universo de consumidores tem sido a bandeira do setor. O presidente da Miolo Wine Group, Marcelo Toledo, acredita que o segmento de espumantes deve adotar a dinâmica das cervejas, ou seja, “correr atrás de situações de consumo: “Servida geladinha, uma taça de espumante pode ser bebida em qualquer lugar, até na praia”, diz ele.
O tal “marketing de formiguinha” criou novos hábitos e, com isso, as gôndolas de supermercados expõem várias alternativas, tanto nacionais como internacional. Teve se alterações de preços variando de R$17,00 a R$80,00, embutindo é claro o custo do marketing, mesmo que os produtores não assumam.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100222/not_imp514249,0.php
Acessado em 23/02/2010 - 16:00 horas

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